A Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, informa que no Bairro dos Leites foram registrados cinco casos de Leishmaniose Tegumentar Americana em cães e cinco casos em moradores. Os registros foram comprovados através de testes rápidos e por materiais biológicos encaminhados ao Instituto Adolfo Lutz.
A Secretaria de Saúde já está tomando as providências cabíveis; os moradores que contraíram a doença encontram-se em tratamento. Quanto aos cães, a Vigilância em Saúde junto a Sucen, estão tomando todas as medidas necessárias quanto ao tratamento e a prevenção da doença. A Secretaria informa, ainda, que tem realizado vistorias recorrentes no bairro e que os casos no momento encontram-se controlados. Novos casos não foram relatados.
O que é Leishmaniose Tegumentar Americana?
É uma doença infecciosa de caráter crônico, causada por um protozoário do gênero Leishmania, que acomete o homem e várias espécies de animais silvestres e domésticos. São transmitidas por insetos dípteros hematófago, comumente conhecidos como mosquito palha ou Birigui; modo de transmissão se dá através do mosquito ao picar o reservatório (cães e gatos domésticos, equinos, animais silvestres, gambá ou saruê e ratos) e transmitir ao homem; vale ressaltar que não há transmissão de pessoa a pessoa e que humanos não se infectam pelo contato com animais doentes, a doença só ocorre em humanos através da picada do inseto que estiver infectado.
Nos cães a doença apresenta sinais clínicos como: lesões mucocutâneas, formação de úlceras de fundo granulomatoso e bordas salientes de difícil cicatrização, emagrecimento, perda de pelos, fraqueza, feridas, gânglios inchados, crescimento exagerado das unhas e anemia.
Como prevenir?
Repelir o mosquito é uma importante medida de prevenção, pois sem picada não há transmissão.
Aconselha-se o uso de repelentes de mosquitos (coleiras ou aplicações em spot-on).
Manter quintal e canis limpos e telados.
Colocar o cão para dormir em lugares telados.