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FEV
02
02 FEV 2015
Prefeitura mobiliza sociedade por consumo consciente de água
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“Para que a água não acabe, é preciso que cada um de nós, no campo ou na cidade, façamos nossa parte e use de forma consciente”. Com uma frase, dita na terça-feira em reunião com cerca de 100 produtores rurais no bairro Piraporinha, representante do Poder Público Municipal resumiu a proposta da Administração para os próximos meses.

Segundo a prefeitura, aquela foi a primeira de uma série de reuniões, na zona rural e também na urbana, para apresentar dados que mostram a situação crítica vivida pelo município – que não chega a ser diferente do resto do Brasil. Mesmo com a chuva, o nível de água é considerado baixo pelo período. Com isso, a expectativa é que no inverno a situação seja ainda pior.

Piedade tem um problema grave, identificado por meio de trabalho conduzido pela Diretoria de Agricultura e Coordenadoria de Meio Ambiente: as nascentes estão secando, devido ao desmatamento das cabeceiras de rios e córregos, muitas em propriedades particulares. Por outro lado, o aumento da cultura do Eucalipto nos últimos anos contribuiu para que a água se tornasse cada vez mais escassa. Essas situações, somadas ao uso desordenado da irrigação por aspersão, contribuem para a crise atual.

Somente nas bacias do Rio Pirapora e Sarapuí existem mais de 700 nascentes, muitas delas em estado crítico, sobretudo por danos provocados pela ação humana.

Conforme explicou a Diretoria de Agricultura, é preciso que os produtores rurais se envolvam na missão de recuperar as nascentes, não desmatando a área daquelas que ainda estão em bom estado e ajudando a reflorestar as que já estão comprometidas.

Por outro lado, o rodízio de irrigação implantado no ano passado e em vigor no município nas regiões por onde passa o Rio Pirapora deve ser respeitado, sob o risco de a cidade e os próprios produtores ficarem sem água.

Na reunião do Piraporinha, produtores rurais lamentaram a escassez, mas também exigiram que os vizinhos cumprissem o acordo do rodízio, uma solução encontrada pelos próprios agricultores. Para eles, outra forma de reduzir o uso da água é reduzir a produção durante o inverno. “A gente perde no volume, mas ganha no preço”, disse um dos participantes.

Enquanto os produtores se mobilizam na zona rural, na cidade está em vigor decreto que proíbe o desperdício, com penalizações previstas para quem gasta água de forma irregular ao lavar calçadas, por exemplo.

Bom exemplo

Enquanto isso, os irmãos Hamaguchi, que mantêm produção de hortaliças na Estrada da Vila Élvio, planejam produção para épocas ainda mais escassas com o uso de técnica de irrigação gotejamento, que reduz o consumo de água em mais de 50%. “Por enquanto usamos no morango, mas já sabemos que outras culturas, como berinjela, tomate e abobrinha, também se comportam bem com esta técnica”, diz Carlos Hamaguchi.

Pela técnica de gotejamento, trazida de Israel, a água é levada por canos, onde saem em gotas por pequenos furos com intervalo de 10 centímetros. A irrigação é feita de maneira constante por 20 minutos, diretamente na raiz da planta. “O desperdício é zero”, crava um dos irmãos.

Para os Hamaguchi, o investimento inicial é relativamente alto, mas compensa em longo prazo pela economia de energia e por necessitar menos funcionários.

Eles ainda mantêm o modelo tradicional por aspersão, mas apenas em parte da produção de alface e com menos potência que em anos anteriores. “Descobrimos que podemos irrigar da mesma forma, com menos custo e menos desperdício”, diz Alécio.

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